Olá, tudo bem?
Eu falar do Isaac Asimov é o mesmo que eu dizer que o “dia está lindo”, pois, particularmente sou uma fã de suas obras e cada vez que leio uma obra nova dele, me torno ainda mais fã.
Para você que não o conhece, Isaac Asimov foi um escritor e bioquímico Russo (mas posteriormente ganhou a cidadania Americana) em que explorava muito em seus livros e contos histórias passadas em um futuro onde robôs é tão comum quanto respirar e que os seres humanos já povoaram outros planetas. Inclusive esse é o tema do livro Pedra no Céu.
Escrito inicialmente como um conto e posteriormente se tornar uma novela, Pedra no Céu é uma ótima porta de entrada para a tão famosa Trilogia A Fundação, uma vez que é mencionado sobre o Império Galáctico que permeia essa trilogia. Neste romance o Joseph Schwartz, um alfaiate com mais de 50 anos de idade, de um passo para outro acaba viajando no tempo, indo parar em uma Terra totalmente diferente, aonde a fala e escrita são completamente distintas da sua e até mesmo um pedido de socorro é incompreendido pelos nativos da época. Com medo do senhor se tornar mais um peso para a família, eles resolvem levar o Joseph Schwartz para um centro de pesquisa liderados pelo cientista Affret Shekt, que inicia processos experimentos sem o consentimento do Schwartz e que, sem eles saberem, mudará o rumo da Terra e do Império Galáctico.
O Começo do livro é caótico para quem o lê, mas se pararmos para pensar que vemos do ponto de vista do Schwartz, realmente está em um lugar aonde ninguém te entende e todos o tratam como uma coisa antiquada, faz com que fique confuso. Mas a partir do momento que começamos a entender que o tema não é só sobre viagem no tempo, mas sim o que o Homem fez com a Terra e como o próprio Homem não reconhece ter vindo da Terra, uma planeta que agora é tóxico (uma Pedra no Céu (tendeu, tendeu, tendeu)), faz com que nos coloquemos no cenário atual e questionemos o que estamos fazendo com a Terra e como somos arrogantes a ponto de não reconhecermos nosso próprio berço.
Ou seja, ao meu ver, esse livro trás discussões que abrangem a natureza e a relação do homem com ele próprio.
Um livro que não deixou a desejar, fiquei tão empolgada que, aproveitei o projeto dos Desbravadores de Calhamaço e já engatei a minha releitura da Trilogia Fundação. E em 2021, lerei os demais 4 livros que permeiam esse universo.
Beijos e até mais 😉