Aproveitando o Desafio da BBC, achei oportuno o momento para encaixar um clássico nas minhas leituras e foi assim que me apaixonei por esta história.
A família Bennet é composta, além do pai e da mãe, por cinco jovens filhas: Jane, Elizabeth, Mary, Kitty e Lydia. Há muito, a Sra. Bennet sonha em casar suas filhas com homens jovens e ricos quando encontra uma oportunidade ao saber que o Sr. Bingly irá alugar uma casa próximo a sua, na aldeia de Meryton. O jovem rapaz está acompanhado por suas duas irmãs e seu amigo Sr. Darcy, um rapaz rico que se mostra extremamente orgulhoso, fazendo com que muitas pessoas tenham antipatia por ele, incluindo Elizabeth, que costuma ler as pessoas e não se deixa intimidar pelos outros. Ela traz consigo, além da personalidade forte, uma opinião própria. E é assim que ambos irão perceber que nem sempre a primeira impressão é a que deve ficar.
Escrito em 1797, Orgulho e Preconceito traz muito da ideia que havia naquela época de que as mulheres eram, desde crianças, criadas para cuidar de seus maridos e seus filhos. Mas o que realmente cativa no texto é como a Jane Austen nos mostra que, embora esse fosse o padrão da sociedade, nem todas as mulheres pensavam ou eram assim. A começar por ela, que coloca de forma sutil a crítica à sociedade daquela época e nos dá uma personagem que é tão feminista quanto muitas feministas da nossa atualidade.
Sendo que um dos meus interesses é me acostumar a ouvir áudio-livros, acompanhei 90% da história utilizando o aplicativo da Ubook e os outros dez lendo a edição da Pé da Letra. Embora elas tenham traduções diferentes, a escrita rebuscada é similar em ambas, sendo assim não me atrapalhou de forma alguma essa mesclagem que fiz.

Devo confessar que a princípio não estava gostando do livro, me perdia muito fácil com os vários nomes de famílias, as várias Srtas. Bennet e entender a personalidade de cada uma. Porém, a partir do momento que criei uma clareza de quem era quem, as minhas viagens para o trabalho foram muito gratificantes. A escrita da autora é popular (sim, mesmo com os floreios de escrita daquela época), sem falar que a narradora do áudio traz uma simpatia que lhe deixa confortável em ouvir a história. Foi assim que me vi devorando um áudio-livro e me apaixonando pela trama como um todo.
Por incrível que pareça, eu já havia assistido ao filme estrelado pela Keira Knightley, que fez o papel da Elizabeth e ganhou o Oscar de melhor atriz em 2006, e pelo Matthew Macfadyen, que fez o papel do Darcy. Os filmes românticos são muito mais tragáveis para mim do que os livros, não sei o porquê, mas sei que na época em que assisti eu realmente gostei, mas não tanto quanto o livro.
Embora seja uma história que eu classificaria como mimimi, ela me cativou e eu me vi suspirar ao final do livro e sonhar novamente com o amor, coisa que é complicado um livro me fazer sentir. Razão e Sensibilidade e Persuasão não irão demorar para aparecer aqui nas resenhas. Também não irei me espantar se eu tornar a Jane Austen como uma das minhas autoras favoritas.
Estou mais que grata por ter deixado o preconceito com clássicos de lado, aliás, não apenas o preconceito com clássicos, mas também o preconceito com romances. Isso é o que chamamos de amadurecer, né!?
Beijos e até 😉
Iniciei a leitura de Orgulho e Preconceito e estou amando. Assim que concluir, quero assistir ao filme. ♥
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Aaaah, dá um calorzinho no coração esse livro, né!? Depois quero saber o que achou ❤
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Assim que concluir a leitura, postarei uma resenha aqui no blog. ♥
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Perfeito, quero ver o que achou.
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