Carrie foi o primeiro livro que li do autor Stephen King. Ainda vou descobrir se em todos os livros dele tem um prefácio como a desta edição que li, com uma descrição de como foi o processo de criação dessa história e suas inspirações, tudo de uma forma muito rápida e simples.
Toda a história é contada através de lembranças e pensamentos de Carrie e alguns personagens, logo no início sabemos que algo terrível aconteceu na noite do baile. No começo tudo é um pouco confuso para o leitor. Não importa se você já conhece a história, ou se já assistiu aos filmes. Você se perde entre as lembranças, depoimentos, entrevistas e pensamentos dos personagens…
Mesmo que tudo esteja escrito de uma forma bem separada e identifica, a história toda se mistura na nossa cabeça, isso até a noite do Baile. É o momento que tudo acontece de forma tão intensa que não tem como parar de ler. Você quer saber os detalhes, que sentir a vingança da Carrie.
Carrie é uma adolescente com poderes, que cresceu sob uma educação religiosa. Sua mãe uma religiosa fanática que tem muito medo dos poderes da filha e à cria como se tudo a levasse ao pecado, Carrie aprende que tudo que pode levar a ter alguma sensação de prazer é pecado, até mesmo comidas, ou momentos de vaidade. E até que ela própria é o fruto do pedado da mãe. Os poderes de Carrie são incontroláveis, por isso quando ela se sente ameaçada/assustada, coisas inimagináveis acontecem. Pedras caem do céu, encanamentos explodem…
É claro que com uma criação tão extremista Carrie se torna uma jovem reservada e diferente das outras meninas, e isso a faz ser o alvo da zombaria na escola. Imagina se com uma pessoa sem poderes e que tem um convívio mais comum já é complicado, imagina para ela que vê o mundo e a sí como um terrível pedado. É óbvio que tudo a afeta muito. Ela vira piada e alguns adolescentes planejam uma pegadinha muito maldosa para o dia do Baile é onde tudo acontece.
É tão inebriante que a minha vontade é de encher esta resenha de spoilers. Mas sei que não devo né!!!
E o final é o mais surpreendente de todos. Deferentes dos filmes que assisti, bem mais rico em detalhes como em todo livro. E é tudo o que consigo falar sem revelar tudo o que acontece…
Bjos
Lívia
Nota da Editora: Eu confesso que li o livro e logo em seguida maratonei os filmes (não no mesmo dia, calma, não sou tão louca). Sim, vi o de 1976, o de 2002 e o 2013, e na minha humildissima opinião, o de 2002 e o de 2013 me agradaram mais, sendo o de 2002 com a Angela Bettis estrelando muito melhor.