Olá, tudo bem?
Essa é a semana dos namorados e claro que, como o amor está no ar, nada melhor do que conversar sobre algo na literatura que tenha esse assunto… como não sou a mais fã dos romances mimimi, resolvi ler uma coisa mais rapidinha e foi assim que abri o meu livro “Aconteceu Naquele Verão” na página 184, com uma caneca de café e sem muitas esperanças que eu gostaria de fato do conto.
Claire é acordada no meio da noite pela sua mãe (madrasta), pois seu ex-melhor amigo está correndo risco de vida e quer que uma de suas Últimas Visitas seja com ela. Embora ela não entenda o porque ele a escolheu, Claire se dirige ao hospital, enquanto a médica fala dos procedimentos, tudo o que ela consegue prestar atenção é no azul do esmalte da doutora e quando inicia o procedimento, a primeira lembrança que ela tem com o Matt é no primeiro show que eles foram da banda favorita. Assim como Claire, Matt sabe que é apenas uma lembrança e eles irão visitar muitas outras e acima de tudo se aproximarem um do outro e de si.
Eu sempre preferi assistir a participar de audácias desse tipo. Gostava de transformá-las em mitos, lendas. Eu observava a vida para encontrar a história dentro dela – isso me ajudava a ver sentido nas coisas. Mas ás vezes ficava cansada do meu próprio cérebro, sempre inquieto.
Para alguns que conversam comigo nas redes sociais, pessoalmente ou acompanham o blog, sabem que eu não sou fã de coisas de amor. Talvez eu tenha me tornando cética em relação a isso – mas não vem ao caso -, mas ainda assim, volta e meia eu leio ou assisto algo que vai dar aquela leve ilusão de que o amor as vezes se parecem com o conto de fadas.
Embora a Veronica Roth seja uma autora famosa, a propósito ela escreveu Divergente, Convergente, Insurgente entre outros, esse foi o meu primeiro contato com ela, lendo ao conto Inércia. Eu torci o nariz quando vi que era uma história de amor de adolescentes, mas algo na escrita dela me fez continuar a ler. E foi bom.
– Esses nervos à flor da pele não fazem parte de você. Eles são uma coisa que vive na sua cabeça, contando mentiras. Pense em tudo o que poderia fazer se você se livrasse disso. Tudo o que poderia ser.
O começo parece mais do mesmo em um futuro onde as pessoas conseguem compartilhar pensamentos com os moribundos, achei interessante esse conceito… achei diferente. Mas confesso que o que mexeu comigo no conto, não foi a história de amor, mas sim o motivo pelo o qual esses dois amigos brigaram, a final, exatamente o que ela pensa, é o que penso, exatamente do que ela precisa, recentemente, ouvi a informação de que preciso também.
Sim! É um conto bem clichê de adolescentes, mas que é muito meigo, toca em assuntos delicados e nos faz pensar que a vida é muito curta para não dizermos “eu te amo” para aquela pessoa que está sempre do nosso lado.
Um cadáver vivo é melhor que um coração moribundo.
Fica a dica de um conto que embora seja rápido nos deixa pensamentos poderosos.
Um grande beijo e até mais.
OBS.: não deixe de dizer eu te amo para os amigos, familiares e principalmente para aquela pessoa que é sua parceira 😉
Oies! Depois que li “O presente do meu grande amor” fiquei doida para ler este novo livro! ❤
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E eu quero O Presente do Meu Grande Amor kkkk e olha que eu nem sou muito fã de contos ou livros assim.
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Ah, ás vezes é legal pegar histórias mais curtas, eu recomendo! 😉 Bjos
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