Você já está sabendo? Em 2018 eu iniciei o Prejeto em ler os livros do Ken Follett, que ficarão a perder de vista.
Mas aqui, no blog, temos algumas postagens, fica aqui a dica para você dar uma bisbilhotada, caso esse seja a primeira postagem que ver:
- Projeto Literário – Lendo Ken Follett
- Quem é… Ken Follett
- Projeto Ken Follett – Mundo Sem Fim, Primeira Parte
- Projeto Ken Follett – Mundo Sem Fim, Segunda Parte
- Projeto Ken Follett – Mundo Sem Fim, Terceira Parte
- Projeto Ken Follett – Mundo Sem Fim, Quarta Parte
Já fique ciente, haverá spoiler, já que estou fazendo um diário de leitura do livro Mundo Sem Fim 😉
Se o final do primeiro volume dessa história me deixou mega animada, a continuação (quinta parte que fica no segundo volume) quase não engatou.
Temos um pulo de 10 anos praticamente e logo de cara acompanhamos a Caris e sua nova vida como freira e foi ai que meu desanimo começou: a Caris está chata! Sim, ela ficou com a mentalidade quadrada, embora houve os 10 anos de salto na história, quando eu lia as páginas não reconhecia toda a mentalidade feminista que a gente acompanha durante todo o primeiro volume.
Eu fiquei aproximadamente duas semanas para ler 100 páginas, porque além da Caris chata, tinha o Ralph, como sempre sendo um desprezível. Dessa vez acompanhamos ele na guerra que entre a Inglaterra e a França.
Mas não pense que Ralph é o único desprezível que aparece nas 100 primeiras páginas, acompanhamos o Godwyn e é por causa dele que vamos nos arrastar por essa guerra. Godwyn com a sua mania de grandeza, quer porque quer construir um palácio para “recepcionar bispos, arcepispos e etc”, claro que a mãe dele, Petranilha, só faz inflar essa mania de grandeza dele. E é assim que Godwyn rouba as freiras para construir a nova moradia e quando Caris descobre junto com a Prioresa Cecilia, que ele estava tirando o dinheiro delas.
Ai acontece uma coisa que me irritou muito, muito mesmo e foi quando deixei o livro encostado por um tempinho: Caris vai com outra freira procurar o bispo… até ai, seria normal, se o bispo não estivesse no meio da GUERRA! Gente, ai que começa a me irritar, porque Caris fica impulsiva demais e não gostei. Confesso que até pensei que não conseguiria dar continuidade.
Mas após ler Jogador N°1 e me sobrar uma semana e meia para o fim do mês de abril, resolvi pegar com afinco a história e claro que logo em seguida me deparei com a minha personagem preferida: Gwenda! Mas não teve nada demais, só que me dei conta de uma coisa que só agora ficou claro para mim: o Ken Follett ele narra mulheres fortes nessa história. Desde a Petranilha (que eu tinha raiva das maracutaias dela) até a Gwenda, todas elas, são mulheres empoderadas e eu, como feminista que sou (feminista, não feminazi), fiquei encantada e me senti burra por só ter essa ideia agora.
E foi quando Merthin apareceu na história que me senti bem. Sim, o Merthin é o meu personagem preferido, embora que, essa coisa dele com a Caris fica um pouco chata. A gente descobre um pouco mais sobre a vida dele na Florença e me agradou muito. Quando ele volta para Kingsbridge me senti totalmente a vontade e ai sim a minha leitura voou.
Hoje, no dia em que escrevo essa postagem, eu já passei a muito tempo a quinta parte e para não misturar as ideias, só vou te dizer uma coisa: a peste chega em Kingsbridge. Merthin já pegou mas sobreviveu em Florença, sua pequena filha não pegou, mas sua esposa pegou e faleceu. Em Kingsbridge pessoas que a gente acompanha bastante acaba se definhando e foi quando a peste voltou que percebi que a Caris que me cativou no primeiro volume estava de volta.
Vamos acompanhar ela determinada, embora a parte do romance me irrite agora. E claro que o Godwyn vai fazer uma mais uma idiotice… você termina essa parte falando “que prior mais cara de pau”.
Semana que vem vamos falar das duas partes.
Espero vocês e até mais.
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